Blog do Homem Estupendo

O "blog" de um homem que é tudo menos estupendo...

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terça-feira, agosto 31, 2004

O novo diácono Remédios?

"Paulo Portas é o novo diácono Remédios"
Francisco Louçã, em declarações acerca da problemática criada pela vinda do "Barco do Aborto", e reagindo à entrevista em que o ministro da defesa e dos assuntos mar defendeu as leis do aborto exactamente como elas estão.

sexta-feira, agosto 27, 2004

Ainda sobre o Euro...

Uma boa amiga minha enviou-me um mail com a seguinte anedota:

Um Grego, um Espanhol e um Português estão de visita à Arábia Saudita e resolvem beber uns copos, quando a policia aparece e os prende. A simples posse de bebidas alcoólicas é uma ofensa grave na Arábia Saudita e os três são sentenciados à morte, num julgamento sumário.
No entanto, por um capricho da sorte, no aniversário da Arábia Saudita, o benevolente Sheik resolve abrandar a pena e decreta que os mesmos poderão ser soltos após receberem 20 chibatadas cada. Quando eles se estão a prepar para a punição, o Sheik anuncia:
-"Hoje é o aniversário de minha esposa, e ela pediu-me para conceder a cada um de vocês um desejo antes da punição."
O Grego foi o primeiro da fila. Pensou um pouco e pediu:
-"Por favor, amarrem duas almofadas às minhas costas".
Assim foi feito, mas as almofadas só aguentaram 10 chibatadas pelo que, quando tudo terminou, ele teve que ser carregado sangrando e com muitas dores.
O Espanhol, esperto como sempre, viu o que tinha acontecido e sendo o segundo, pediu:
-"Por favor, amarrem 4 almofadas às minhas costas"
.Porém, mesmo assim, após 15 chibatadas, as almofadas não suportaram e o Espanhol foi levado a sangrar e maldizendo o acontecido.
O Português foi o último e antes que pudesse dizer o seu pedido, foi interrompido pelo Sheik:
- "Você vem de um país belíssimo. Eu adoro Portugal e por isso vou conceder-lhe 2 pedidos antes da punição."
-"Obrigado, sua Alteza", disse o Português. "Em reconhecimento da sua bondade, meu primeiro desejo é que eu receba 100 chibatadas e não 20 como previsto, pois eu sinto-me culpado pelo ocorrido. É que eu sabia das vossas leis".
Ao que o Sheik respondeu:
-"Além de ser um homem honrado, nobre e gentil, o senhor é também um homem corajoso. Que assim seja! Mas e o seu segundo pedido?", perguntou o Sheik. Ao que o Português respondeu:
-"Quero que amarrem o Grego às minhas costas, pois temos umas contas a ajustar"

quinta-feira, agosto 26, 2004

O grau zero da política

Aqui há uns dias, Miguel Góis escreveu uma curiosa adivinha no Gato Fedorento. Eu só a li agora. No entanto, porque me parece que ainda faz todo o sentido, aqui fica a dita transcrita.

Qual é o grau zero da política?
É quando o primeiro-ministro, em vez de se concentrar nas políticas que se vão implantar, prefere falar sobre os locais a partir dos quais elas vão ser implantadas.

É divinal, porém mefistofelicamente acertado...

quarta-feira, agosto 18, 2004

Sobre as férias

Aqui há uns dias, li no Pérfido Lusitano um texto da Cookie sobre as férias. Na altura, não comentei. Porém, o texto dela fez-me lembrar um poema de Ary dos Santos que versa exactamente sobre as férias. Aqui fica, pois, esse poema, em género de comentário ao referido texto.

As férias
-
Era uma rosa azul de água amarrada
um palácio de cheiros um terraço
e uma jarra de amigos derramada
da casa até ao mar como um abraço.
-
Era a intensa e clara madrugada
com cigarras dormindo no regaço
e a ampulheta do sono defraudada
no tempo cada dia mais escasso.
-
Era um país de urzes e lilases
de tardes sonolentas espreguiçando
um aroma de nardos pelo chão
-
e bandos de meninas e rapazes
correndo amando rindo e adiando
a minha inexorável solidão.

segunda-feira, agosto 16, 2004

Os antepassados do Santana(?)

Não há dúvida que a história explica muita coisa que se passa no presente. Tive a confirmação disto mesmo há uns dias. Com efeito, tenho andado a ler, por razões académicas, O Livro de Linhagens do Conde D. Pedro e esta obra já me permitiu localizar as origens de algumas famílias importantes deste nosso Portugal.
A última entrada que li dizia respeito a um tal Dom Rodrigo Gonçalves Lopes.
Se, aparentemente, nada de extraordinário há a constatar, o texto que li e que seguidamente transcrevo surpreende bastante:

Do linhagem dos Lopez, que começa em Dom Rodrigo Gonçalvez Lopez, que em sãs palavras custumava dizer: “Irmão fududo cul de merda”, prossegue.

Este dom Rodrigo Gonçalvez Lopez, que chamarom de Cesneiros, por seu apilido dos Lopez, e o Crasto dos Cesneiros. Este dom Rodrigo Gonçalvez Lopez foi casado com dona Maior e fez em ela
Dom Gonçalo Rodriguez Lopez
E dom Munho Rodriguez Lopez
E dom Pero Rodriguez Lopez
E dom Alvar Rodriguez Lopez, e todos estes forom na lide das Naves de Tolosa com el reo dom Afonso,
E outra filha que houve nome dona Tareija Rodriguez Lopez.


Que há a dizer de tudo isto, meus amigos?
Bom, a julgar pela linguagem, pela fama que teve, pelos vários filhos que fez, e por ser um nobre com influência suficiente para levar todos os seus filhos a acompanhar o rei, e, claro está, pelo apelido, este fulano deve ser familiar do tipo que agora se julga primeiro ministro legitimado deste nosso Portugal velhinho...

terça-feira, agosto 10, 2004

Fahrenheit 9/11

Michael Moore fez mais um documentário polémico. De novo, o conhecido realizador tomou um assunto bem delicado e fez um estudo mais ou menos isento sobre o assunto.
A estranha eleição de Bush e a guerra do Iraque estão em destaque, mas há mais.
Porém, no melhor pano cai a nódoa.
Sinceramente, para quem viu o magnífico Bowling for Columbine, este último filme de Moore deixa muito a desejar.
Considero que os prémios que este filme recebeu são apenas o refelxo da vontade que as instituições que os atribuíram demonstraram em tomar uma posição de apoio perante o que é opinado ao longo do documentário. Assim, mais não são do que prémios politicamente correctos, ainda que politicamente audazes, e não se devem tanto às propriedades inerentes do filme, mas antes à verbalização de posições e de críticas.
De facto, Bush é brutalmente atacado, e quase sempre com razão, seja dito, mas muito mais fica por dizer, especialmente no que diz respeito à atitude americana e do povo americano em geral para com a guerra. É excelente o modo como Moore demonstra que os americanos, actualmente, não querem a guerra. No entanto, é um rotundo falhanço a crítica (que nem existe!) ao facto de a larga maioria dos americanos, imediatamente a seguir ao 9/11, ter desejado pronta e cegamente uma vingança, sob a forma de uma acção armada que reafirmasse o poderio (pretensamente) superior dos Estados Unidos da América.
Em suma, Moore ataca e bem as atitudes menos inteligentes - ou simplesmente interesseiras e escravas dos objectivos petrolíferos e económicos - de Bush, evita, inteligentemente, o recordar das cenas das Torres Gémeas, avança objectivamente para documentar a falta de preparação e de cultura dos soldados americanos no Iraque e o sofrimento e a revolta que o povo iraquiano sente, mas a conclusão do realizador é muito curta, muito pouco acutilante, especialmente se comparada àquela que ele fez no já referido Bowling for Columbine. É que se neste filme, no final, Morre assinava duras críticas à mentalidade norte americana, caracterizada, então, como extremamente paranóica pela defesa de um inimigo invisível, bem como por um impulso para a agressão gratuita e expansível a qualquer um, agora Moore, nas suas alegações finais, prefere culpar a governação desastrosa de Bush, orientada pelas políticas de compadrio e de benefício económico dos seus apoiantes, furtando-se à conclusão óbvia: Bush, que até ao ataque das Torres Gémeas tinha estado sempre com a maioria dos Americanos contra si, depois desse acontecimento obteve então um apoio maioritário do povo americano, bem como do senado, ou seja, não foi o mauzão Bush que mandou soldados incultos e inocentes irem matar outros inocentes no Iraque: foi a América que atacou um país que, como é referido no filme, até então, nunca tinha atacado um interesse americano, uma instalação americana, ou simplesmente um cidadão americano.

domingo, agosto 08, 2004

Pensamento aquático

Se, algum dia, alguém vos disser que o vosso trabalho não é profissional, respondam o seguinte:
- Um amador fez a Arca de Noé, e profissionais o Titanic ...

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