Publicidade erótica, ou é tudo na minha cabeça?
Num destes dias, abri a minha caixa do correio e dei de caras com um folheto da Casa, a conhecida loja de artigos para o lar. Bom, levei-o para casa, juntamente com muitos outros prospectos publicitários, mas este chamou-me a atenção especialmente. Porquê? Bom, porque tinha escrito, a letras garrafais, como título: “Festa da Verga”.
“Festa da Verga”?!
Tudo bem que a verga é um material com que se faz mobiliário, mas será que é possível ignorar também as conotações menos literárias do termo?
Ou terá sido só na minha pervertida cabeça que a expressão se sinonimizou com palavras como: rambóia sexual, orgia, título de filme porno, hino ao falo, menir.
Menir?!
Bom, adiante.
Para piorar a coisa, fui descobrir, entre os outros panfletos, um pequeno papel que fazia publicidade a uma engomadoria na Pontinha.
Pois, perante a minha estupefacção, alguém teve a brilhante ideia de chamar à loja “Engomapontinha” e de escrever isto no dito papel, em letras douradas, num fundo vermelho…
Novamente, pulularam na minha mente ideias como rambóia sexual, orgia, título de filme porno, hino ao falo, menir ou “Festa da Verga”!
Menir outra vez?!
Quem é que está por trás disto?!
O que se passa aqui?!
Será que é só na minha cabeça que as expressões “Festa da Verga” e “Engomapontinha” têm conotações profundamente sexuais?!
Será que os inventivos criativos que pensavam em trocadilhos pouco poéticos para os títulos dos filmes porno agora são directores de marketing de sucesso, que conseguiram importantes lugares na Casa e na… Engomapontinha, mas não conseguiram ultrapassar o espartilho da sua anterior experiência profissional?
Digam-me se isto é só na minha cabeça, por favor!
“Cabeça”?
…