Sobre o casamento de "nuestros hermanos"

Acabo de ver o telejornal na Tv.

O Valência venceu a Taça UEFA, houve uma manifestação nos Restauradores, e os americanos voltaram a matar mais 40 civis iraquianos "por engano".

O restante tempo do telejornal foi dedicado ao casamento real de Espanha, e é sobre
isto que me apetece pensar um pouco.

Será que eu quero mesmo saber de onde vem o ouro com que se fez as alianças, ou que os edifícios que estavam em obras na Plaza Callau foram cobertos com panos azuis e roxos por um decorador qualquer?

Será que eu tenho que gramar quarenta e tal minutos sobre uma coisa que não me diz nada?

Será que os Espanhois também tiveram que gramar a mesma coisa quando o "tio" Duarte se casou com a Isabelinha não sei das quantas?

Espero que não, para bem da nossa imagem.

E também espero que os "artistas" que definem quais as notícias que vão para o ar comecem realmente a dar notícias, e não coscuvilhices.

No dia em que quiser saber coscuvilhices, compro a Caras ou a Vip; não vejo o Telejornal.

Será isto o serviço público?

É quando estamos nus
E os nossos corpos entrelaçados na cama
Que mais me apercebo do quanto gosto de ti

As tuas costas colam-se ao meu peito
E os meus braços aconchegam os teus seios
Enquanto os meus lábios procuram os teus lóbulos

Estremeces e suspiras
E então deixas cair o teu pescoço para trás
E sorris, à medida que eu te vou beijando o queixo

De repente coloco-te sobre mim,
O teu cabelo confunde-se com o meu
E é impossível resistir ao perfume da tua pele

A tua face já evidencia prazer
Convidativas, as tuas pernas já se afastam
E eu murmuro-te ao ouvido aquilo que tu queres ouvir

Excitados gememos
Gemidos de excitação cada vez mais altos
A penetração cada vez mais iminente e impossível de travar

Gemes e acaricias-te
Sublinho as tuas formas com as minhas mãos
E de repente entro em ti, com carinho e com paixão

E então sei que somos um
Que nos amamos como ninguém
Sei, finalmente, o que é fazer amor
O que é fazer-te, Amor

Hoje decidi escrever de uma forma diferente…
Por isso, vou começar por eliminar a maiúscula no início da frase:
pronto, já está! e não custou nada!
aliás, até já o fiz duas vezes, ou melhor, com esta já são três!

e se nós decidíssemos eliminar a pontuação, hein?
ora cá vai:
já está
e agora
que havemos de fazer

bem
isto sem pontuação é complicado de ordenar pensamentos e ideias

olha
tinham ficado bem umas reticências ali em cima e em vez de mudar de linha colocar umas vírgulas assim como neste período que já vai muito extenso e sem uma única marca de pontuação

estou quase envergonhado

e agora
que mais subverterei
que regra irei ignorar

ai que falta faz um belo ponto de interrogação

já sei
vou ignorar a grafia portuguesa de vez
é isso

atenção
isto é capaz de ficar confuso

agora é só para senhores de barba rija
ou então não

bem, decidi não ser muito audaz
vou só escrever umas coisitas
aqui vai

aqui estariam dois pontos
mas enfim

quero dizer que
a graphía purtuguêza é úma verdadâira tãga
ô mellóre
na rialidáde neñúma graphía kõcegue cer úma transcrissám exáqueta du que ce dij
púrque ce dij trãcuílu
mâje fálace de um quílu
ou de átour
cõ u tále C que nãu ce lê
pésso dejculpa pêla meiúscula
i nãu ce dij átual

u C tãbãi lá istá
ô nãu
?

Humedece-me o rosto uma esférica lágrima que se precipita para o chão.

Nela se espelha a tristeza com que o teu abandono me fere.

O teu cheiro já não o sinto.

O teu corpo também não.


Os meus dias são um Inverno frio que persiste e não se vai com a Primavera.

O sol não me aquece a pele nem o coração.

A alma desapareceu.

Só dor e

Sol
i
dão
.