Blog do Homem Estupendo
O "blog" de um homem que é tudo menos estupendo...
sábado, fevereiro 19, 2005
segunda-feira, fevereiro 14, 2005
Imprudência...
Soube hoje que Marta Cruz está grávida.
Pergunto: não será isto uma tremenda imprudência tendo em conta quem será o avô?...
Pergunto: não será isto uma tremenda imprudência tendo em conta quem será o avô?...
sexta-feira, fevereiro 11, 2005
Apontamento
A minha alma partiu-se como um vaso vazio.
Caiu pela escada excessivamente abaixo.
Caiu das mãos da criada descuidada.
Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.
Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.
Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.
Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada.
E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.
Não se zanguem com ela.
São tolerantes com ela.
O que eu era um vaso vazio?
Olham os cacos absurdamente conscientes,
Mas conscientes de si-mesmos, não conscientes deles.
Olham e sorriem.
Sorriem tolerantes à criada involuntária.
Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.
Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros.
Minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
Um caco.
E os deuses olham-no especialmente, pois não sabem porque ficou ali.
Caiu pela escada excessivamente abaixo.
Caiu das mãos da criada descuidada.
Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.
Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.
Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.
Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada.
E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.
Não se zanguem com ela.
São tolerantes com ela.
O que eu era um vaso vazio?
Olham os cacos absurdamente conscientes,
Mas conscientes de si-mesmos, não conscientes deles.
Olham e sorriem.
Sorriem tolerantes à criada involuntária.
Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.
Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros.
Minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
Um caco.
E os deuses olham-no especialmente, pois não sabem porque ficou ali.
quinta-feira, fevereiro 10, 2005
quarta-feira, fevereiro 09, 2005

ETERNO - A RTP queria experimentar um programa que versasse a agricultura em Portugal, e é então que, fruto de uma parceria com o Ministério da Agricultura, tem Sousa Veloso e Monteiro Alves a conduzirem um programa que faria história, não só na RTP mas em Portugal, vivendo por 30 anos: o TV Rural.
PREMIADO - Depois dos primeiros curtos filmes sobre agricultura, Sousa Veloso passou a conduzir o programa sozinho, e em pouco tempo foi dominando as várias técnicas de televisão. Muitas vezes, era ele quem produzia, realizava e montava, para além de apresentar. O seu estilo ficou para sempre ligado ao programa, e a sua voz reconhecia-se em qualquer sítio, tal era o hábito, carinho e interesse que os portugueses tinham adquirido em ver o TV Rural. Em 1963 Sousa Veloso recebe mesmo o Prémio Imprensa, por TV Rural, provando a qualidade, integridade e valor que se reconheciam ao programa.
O MITO - Em 1954 Sousa Veloso licencia-se em Agronomia, pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa. Surge então na RTP através do Ministério da Agricultura, fruto de uma colaboração acordada na altura entre os dois organismos. Durante 30 anos dá rosto a uma agricultura sempre em mutação, acompanhando no seu programa as novas técnicas, dando voz aos problemas dos agricultores e sempre de forma séria, responsável e profissional. Após a sua saída, uma grande lacuna se abriu na televisão, nesta área. Para o futuro, pelo menos, ficam 30 anos de TV Rural, desde o preto e branco até à entrada na década de 90.
