E ainda mais uma vez, na casa de banho…
Por isso, caro leitor, julgo que não o aconselharei mal se lhe dizer para fazer uma impressão de alguns textos deste miserável “blogue” e a levar consigo para o seu “momento All-Bran”. Verá que estes textos podem ter um efeito regulador do funcionamento do seu intestino, especialmente se forem lidos com um sentimento de profunda comiseração para com o seu autor, como quem diz: “irra, que este tipo só escreve merda”.
No entanto, não o aconselho a levar como companhia para a sanita nenhum dos meus comentários linguísticos, pois receio que estes tenham o efeito de um poderoso laxante, ou então possam provocar violentas cólicas gástricas, motivada por secreções literárias de bílis…
Seja como, o texto de hoje é só para apresentar algumas das melhores frases que li hoje na casa de banho. Ao invés de um folheto do Lidl, ou de uma crónica da Pública, hoje dei por mim a cagar na biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Quer dizer, não foi bem cagar na biblioteca em si – embora isso até fosse bem visto, como medida de protesto ao mau atendimento que a generalidade dos seus funcionários presta. Na realidade, fui despejar o meu intestino na casa de banho da biblioteca. E em boa hora o fiz, pois li algumas reflexões fabulosas, as quais transcrevo, e deixo à vossa reflexão:
“Bosch é bom, mas Broche ainda é melhor.”
(Eu sou grande apreciador da marca alemã, mas não há dúvida de que a “outra marca” é bem melhor… Grande verdade! O autor é um visionário!)
“Qual é a melhor hora do dia?
- As cinco e um quarto…”
(Ah, muito subtil, sim senhor… O bom humor do freguês que está claramente a cagar, tem uma caneta na mão, não trouxe nada para ler, e aprecia uma boa piadola marota. Genial!
No entanto, porque não as seis e um quarto? Ou as sete ou as oito?... Enfim, julgo que numa atitude previdente o nosso amigo achou que cinco eram a sua conta.
Eu já me contento perfeitamente com “uma e um quarto”…)
“Há merda que se pegas às solas, mas a maior parte lecciona nas escolas”
(Cá está, evidentemente, este nosso amigo está revoltado com os professores que tem, e liberta este desabafo enquanto liberta também umas gramas de esterco.
Este tipo de alívio é bastante proveitoso, pois não manda ninguém à merda directamente, mas é quase tão gostoso com se o tivesse realmente feito.
Agora que penso melhor, julgo que terá sido um aluno de 6º ano, a estagiar, e a falar sobre os seus colegas de escola…)
“Quem escreve nas portas é um grande cabrão!
- Olha, já me ofendi…”
(Ah… Que bonito! O milagre do paradoxo, ou a verdade de
PS – Se experimentarem levar estes textos para a casa de banho, depois digam-me como é que correu, ok?
2 Comments:
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